
No frio, após as refeições e à noite são ocasiões em que a preguiça atinge o  nível máximo. No inverno, as pessoas ficam mais quietas e recolhidas, em uma  tentativa do organismo de não perder tanto calor e conseguir manter a  temperatura. Por conta disso, academias, parques e outros locais ficam mais  vazios. Mas é justamente nesta época que se perde menos água e se queima mais  gordura. Ou seja, é o momento ideal para se mexer.
A meia hora de recomendação diária de exercícios pode ser intercalada: 15  minutos pela manhã e mais 15 à noite. E quem faz atividade regular acostuma o  corpo e sente cada vez mais vontade. 
Com a atividade física, a disposição, o tônus muscular e a energia melhoram,  motivados pela ação da endorfina, um neurotransmissor associado à sensação de  prazer e bem-estar. Além disso, uma dieta balanceada, com pratos coloridos e  alimentos ricos em potássio, confere todos os nutrientes necessários para os  exercícios e ainda evita cãibras.
Os exercícios estimulam a capacidade do corpo de se adaptar frente a uma  exigência: ele se esforça e sofre alterações até encontrar um novo equilíbrio. E  o grande objetivo da orientação física é fazer com que as pessoas não  ultrapassem seus limites. Depois de um certo tempo, o indivíduo sente uma  sobrecarga, mas que não atrapalha na hora de dormir, não tira o apetite, não dá  ansiedade nem prejudica o rendimento físico e mental. Isso é normal: é o  organismo se adaptando.
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Um certo grau de desconforto após um exercício intenso é comum. Mas uma dor  que dura mais de 24 horas pode ser sinal de que aquele esforço foi exagerado.  Trabalhar sob orientação profissional até que se conheça bem os limites do  organismo é fundamental.
Antes de levantar pela manhã, os especialistas recomendaram respirar  profundamente, espreguiçar-se e bocejar. Durante a tarde, a siesta pós-almoço  pode ajudar a despertar mais. Já na hora de dormir, é indicado ficar em um  ambiente silencioso e escuro, para ativar a melatonina.
Dicas do D’Elia:
Exercite-se – O corpo  humano é uma máquina que precisa ser aquecida para ter energia. O exercício  funciona, inicialmente, para acordá-lo e tirá-lo do estado de "preguiça". Como  outras máquinas (carro, computador, etc), é necessário aquecimento para começar  a funcionar.
Determine um prazo rápido para agir – De 5 a 15 minutos é um  tempo adequado, que evita o adiamento constante.
Visualize os benefícios da ação – Quando temos claro o que  vamos ganhar, obtemos força para mandar a preguiça embora.
Divida a tarefa em partes – Muitas vezes, a preguiça toma  conta das pessoas quando a tarefa é grande e difícil. Dividi-la em etapas, com  prazos possíveis para cada fase, facilita a execução. Além disso, cada etapa  concluída atua como reforço à motivação de seguir em frente.
Parabenize-se e dê prêmios a você – Estabeleça alguns bônus  para si mesmo a cada etapa cumprida no prazo. Essa atitude aumenta a autoestima  e mantém o foco na continuidade.
Fonte: Coluna Bem Estar - G1
 
 
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